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A mostrar mensagens de setembro, 2010

Teimam em bater palmas quando o avião aterra...

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O facto de vivermos nas ilhas implica que para grandes deslocações tenhamos que apanhar o avião. Lembro-me das primeiras vezes que andei no ar, que era uma adrenalina que começava já na noite anterior. Chegar ao aeroporto era uma alegria e depois de estar sentada no avião, ah isso não se fala... Pensar em chegar ao destino e ver os amigos e familiares era algo mágico... mas tinha eu uns 5 anos... Ainda me recordo que, numa dessas primeiras viagens, as pessoas batiam palmas efusivamente quando o avião aterrava. Não percebia bem porquê?! Mas lá está... era uma criança... Agora, o que eu continuo sem perceber, é porquê isso hoje em dia ainda acontece? Sinceramente?!?! Vou contar o que se passou hoje... Sai da Horta rumo à Graciosa mas, como vivemos nas "ilhas de baixo" estou presa na Terceira, de onde escrevo este post, das 11h30 às 16h00... e como tempo não me falta... Já na Horta o aeroporto estava "infestado" de "moscas de verão", mas daqueles da terceira

Um longo caminho para casa – Danielle Steel

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Outro dos livros que me acompanhou neste verão foi o romance de Danielle Steel “Um longo caminho para casa”. Um livro forte e que mexe com as entranhas de qualquer um. Ninguém conseguirá ficar indiferente ao que esta autora descreve nesta obra. Confesso que li as primeiras cem páginas com as lágrimas nos olhos e a caixa dos lenços de papel ao lado. Relata a infância dolorosa, triste e angustiante da pequena Gabrielle que, desde que nasceu foi espancada pela mãe, uma nova-rica frustrada e sem um pingo de escrúpulos. A pequena Gabrielle sempre se sentiu culpada: culpada pela raiva da mãe, culpada pela fraqueza do pai que assiste a todas as tareias, gritarias, abusos, sem nada dizer. Foi parar ao hospital com 7 anos de idade, quase morta depois de uma tareia. O pai, um inútil, ao sentir-se impotente resolve abandonar a família. Nessa altura a mãe “passa-se” e ai sim Gabrielle sofria todo o tipo de humilhações. A certa altura a mãe resolve abandoná-la num convento e nunca mais qui

Porque eu adoro o que faço...

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No dia em que completo 6 anos no Semanário Tribuna das Ilhas e 11 no jornalismo faialense… JORNALISTA não fala – informa JORNALISTA não come, degusta o produto JORNALISTA não cheira, sente a fragrância JORNALISTA não toca, examina o design JORNALISTA não conquista, é persuasivo JORNALISTA não tem destino, tem target JORNALISTA não dá resposta, cria outra pergunta JORNALISTA não desaparece, trabalha em off JORNALISTA não ouve barulho, ouve ruído JORNALISTA não fala, envia mensagem verbal JORNALISTA não escuta, descodifica a mensagem JORNALISTA não tem ideia, tem brainstorm JORNALISTA não recebe resposta, recebe feedback JORNALISTA não tem memória, tem repertório JORNALISTA não lê, decifra código textual JORNALISTA não é chato, é crítico JORNALISTA não conversa, faz entrevista JORNALISTA não tem lista telefónica, tem contactos JORNALISTA não dorme, faz pausa entre os factos JORNALISTA não tem olheiras – tem marcas de guerra… JORNALISTA não tem vida, tem rotina… Eu adoro isto