Luzes do Norte de Nora Roberts



Elegi um romance ligeiro de Nora Roberts como o livro das férias de Verão. Apetecia-me algo ligeiro, leve e que me deixasse sonhar um pouco durante as férias.

Luzes do Norte...

Não me sinto nem um pouco defraudada com a escolha. O livro foi adquirido na Feira do Livro das festas Cais de Agosto, que acontecem em São Roque do Pico nos Açores, e li-o numa semana.

À semelhança de outros livros desta autora, é um romance que põe todos os nossos sentidos a funcionar.

A sinopse dizia : “a vila de Lunacy é a última chance para Nate Burke. Como polícia em Baltimore, assistiu à morte do colega na rua, e a culpa ainda o persegue. Sem mais nenhum lugar para onde ir, aceita a função de Chefe da Polícia nessa pequena e remota vila do Alasca. Quando começa a perguntar-se se a mudança não terá sido um grande erro, um beijo imprevisto e arrebatador na passagem do ano, levanta o seu espírito e convence-o a ficar mais tempo. Meg Galloway, nascida e criada em Lunacy, está habituada à solidão. Era apenas uma jovem quando o seu pai desapareceu e teve de aprender a ser independente, pilotando a sua pequena avioneta e vivendo nos arredores da vila na companhia dos seus huskies. Depois do beijo ao novo Chefe da Polícia, permite-se ceder à paixão. E, agora, as coisas em Lunacy começam a aquecer. Há alguns anos, numa das majestosas montanhas que sombreiam a vila, ocorreu um crime que nunca foi resolvido e Nate suspeita que o assassino continua em Lunacy. A sua investigação vai desenterrar segredos e suspeitas, bem como trazer ao de cima o instinto de sobrevivência que fez dele um dos melhores polícias em Baltimore.”

O enredo acontece no Alasca, e, com uma brilhante capacidade descritiva, a autora transporta-nos para um outro lugar. Confesso que foi no calor das negras pedras da costa picarota que viajei até ao Alasca. Com Steve subi a Sem Nome e encontrei o corpo de Galloway monstruosamente assassinado com uma picareta, 16 anos antes do ano em que decorre a trama.

Senti o frio cortante da neve entrar-me pele adentro, mesmo estando debaixo de um sol escaldante que me deixou com um bronzeado de fazer inveja.

A certa altura fiquei baralhada sobre quem seria o malfadado assassino do pai da protagonista do romance com o chefe de polícia, mas, o final foi soberbo e eliminou quaisquer confusões.

É um livro com mais de 400 páginas mas que se devora num abrir e fechar de olhos.
Recomendo para “aligeirar” mentes saturadas.

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